De repente voamos, vamos para longe em nossos pensamentos.
Se o estímulo que sentimos for bom, os pensamentos nos levam a momentos felizes, amorosos. Se o estímulo for desagradável embarcamos em pensamentos tristes, confusos, raivosos.
Nosso corpo tanto gera estímulos quanto os capta, é por isso que mudamos a nossa frequência vibratória a todo momento.
É preciso ficar atento(a) para não sermos raptados pelos pensamentos em momentos de estresse para não entrarmos em becos sem saída, aqueles loopings de pensamentos que não nos levam a lugar algum.
Os pensamentos nos levam para o passado e para o futuro em questão de segundos. No passado apenas recordamos o que foi vivido e os sentimentos nos comandam; no futuro criamos expectativas e geramos ansiedade. Nesses dois paralelos desenvolvemos hábitos emocionais prejudiciais, muitas vezes.
É no presente, no aqui e agora que as coisas acontecem.
Para ficar no presente precisamos ouvir as emoções. As sensações que o corpo sente quando é estimulado.
Como você sente a alegria no seu corpo? A sensação de inquietude é muito parecida com a sensação de ansiedade e você pode até mesmo confundir as duas.
Seu corpo pede recolhimento, vontade de não se mexer e até uma certa impotência? Você pode estar vivendo a emoção da tristeza que pede quietude para pensar. Não é hora de tomar decisões imediatas.
Você se sente elétrico(a), seus sentidos estão aguçados e há uma sensação de calafrio nas costas ou nas pernas? Essa pode ser a emoção do medo que traz a mensagem de ameaça. Fique esperto(a).
Sabe aquela coisa que te faz dizer que “o santo não bateu” quando você encontra alguém? Pode ser a emoção do nojo indicando a você a possibilidade de ser desprezado(a), desconsiderado(a).
Agora quando você sente subir um troço que faz você enrijecer os músculos e fica como se estivesse plantada no chão é a raiva que chega dizendo basta! É hora de mudar!
Conhecer como as emoções atuam no corpo nos faz voltar a frequência original impedindo sermos raptados pelos sentimentos.
Decida agora não se alienar do seu corpo e ter domínio sobre seus hábitos emocionais.
Ouça sua alma. Ela habita seu corpo.
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