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Serviço Divino

Quando eu era pequena, bons tempos atrás, não havia muito essa coisa de tédio que hoje a garotada diz sentir. Não havia essa história de ficar na cama até meio-dia também, a não ser é claro, que estivesse com uma febre de 50 graus, pelo menos!


A vida se resumia em escola, casa, afazeres, brincadeiras na rua (pouco tempo, afinal eu era mocinha) e livros.

Acredito que os livros espantaram qualquer possibilidade de tédio na minha infância.

E foi por influência do Tistu que acreditei que eu também tinha o dedo verde.


No quintal da casa minha mãe plantava o que podia ser comido. Ela nunca ligou para plantar flores. Eu observei que num canteiro improvisado dentro de um pneu, a hortelã miúda estava ressecada e então passei a cuidar daquele pequeno mundo.


Coloquei mais terra no pneu e fiquei atenta à rega. Ali me perdia em meus pensamentos por horas. E a hortelã miúda tomou vida novamente.

Esse era meu segredo, eu também tinha o dedo verde!


Hoje sei que meu dedo verde era apenas o resultado dos meus cuidados com a planta.

Sabe que acredito que o “milagre” com as plantas também acontece com os seres vivos. Cristo nos mostrou isso.


A Bíblia está recheada de milagres que aconteceram por seu cuidado amoroso.

Cuidar de alguém sem se importar se são merecedores, mas sobretudo, com todo respeito. Ele antes de fazer o milagre perguntava o que a pessoa desejava ser feito. Interessante que Ele não exigia retribuição de amor. Apenas amava.


Que nesses momentos de festa tão recentes, comemoração do nascimento de Jesus Cristo e início de um novo ano, estejamos atentos a prática do amor. Amar é desejar o bem ao outro, é cuidar e zelar.

Espero que seu dedo seja verde também. Esteja a serviço do Divino.


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