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Passarinho que se acostumou a gaiola, nao vê a porta aberta como saída

Foto do escritor: Agivanda AndradeAgivanda Andrade

Está tal zona de conforto da psicologia é tão complicada que até parece ser bom o que definitivamente não é. A zona de conforto se instala quando nos sentimos cômodos com o que nos aprisiona mental e emocionalmente. Quando começamos a seguir regras que não fazem o menor sentido para evitar o estresse de se explicar; quando mesmo tendo certeza que o que acontece não é bom, o medo de ficar pior impede uma reação, ou acreditamos que a vida é assim mesmo, um dia muda...

E assim vão se formando as grades da gaiola...

Estranho é que na zona de conforto moram as pessoas que reclamam, que são amarguradas, que são desanimadas.

Sair da zona de conforto exige perseverança e sensatez. Não é de uma hora para outra que você se tornará um rebelde, jogando tudo para o alto. Isso se chama “loucura”.

Comece aos poucos, quem sabe você observando mais o que acontece, usando a constatação mais que o julgamento. No julgamento geralmente comparamos com o que estamos acostumados a ver e sentir. Na constatação apenas observamos o que está acontecendo.

É difícil? Então comece a sair da zona de conforto mudando os móveis de lugar, pintando o cabelo de azul, roxo, vermelho, fazendo um percurso diferente na volta para casa, experimentando novas comidas. Vai que você toma gosto pelo friozinho na barriga e resolve por uma asinha para fora da gaiola. Ela já está aberta...

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