Sabe aquela mulher ranheta, mal-humorada e reclamadora tem motivos para ser assim.
Aquela mulher que não cabe no modelo do feminino exaltado pela sociedade, que não segue padrões de etiqueta social, tem motivos para ser assim.
A mulher que se impõe pela força, que pega bicho no laço e afugenta homens despreparados, tem motivo para ser assim.
A mulher que não abaixa a cabeça para a submissão, que usa a razão sobre o coração, que não aceita ser um docinho, tem motivos para ser assim.
É aquela que também chega primeiro para ajudar os outros, que levanta no braço o ferido, que faz o mundo girar no grito; que não aceita ser frágil, que vê a vida sem romantismo, tem motivos para ser assim.
Ela carrega a dor do feminino ferido, de todas as mulheres que foram subjugadas e reprimidas. Ela aprendeu a usar a energia masculina para se defender e foi assim que sobrevivemos.
Por tanto tempo se travestiu de homem, usou o escudo e a espada do masculino para se defender e que esqueceu de si mesma, da sua essência feminina.
Essa mulher foi guerreira e agora precisa descansar, precisa ser amada por todas nós.
O feminino se cura com o encontro com o feminino sarado. É a força da sensibilidade, do olhar de equidade que a faz se sentir acolhida e se descobrir como ser Mulher.
Vamos apresentar-lhe a força do feminino que como água mansa e contínua faz desaparecer grandes obstáculos, mas que não se enganem, quando unidas por uma causa, sabe ser temporal.
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