A minha história não se resume aos amores e desamores, tampouco ao trabalho que apaixonadamente desenvolvi como professora...
Sempre acreditei que havia nascido para ser professora e esse dom foi despertado muito cedo, nas brincadeiras de escolinha onde a amiguinha mais velha da turma, querida Eliane, me ensinou a ler, sem nem mesmo saber o que estava fazendo.
A magia da leitura me tomou de um tal modo que até hoje sou enfeitiçada pelos livros.
Adolescente escolhi o curso magistério, claro, e logo me tornei professora da Secretaria de Estado de Educação do DF. Trabalhei em todas as séries de ensino, da alfabetização às artes plásticas no ensino médio. Dei aula de pós-graduação em turmas de psicopedagogia e arteterapia, duas outras grandes paixões.
Hoje eu vejo que nasci mesmo foi para estar com gente, participar da travessia das pessoas. Não houveplanejamento para me tornar terapeuta, a vida foi trazendo conteúdos, cursos e eu fui absorvendo tudo.
Acredito que a vida nos incentiva a apreender o que é necessário para a nossa missão de formas inusitadas, por meio do amor ou pela dor. Para isso é preciso se permitir viver.
Tudo o que a vida nos oferece faz parte de um grande todo. Não imaginei que meu curso de Artes Plásticas, que decidi fazer quase no final do curso do Pedagogia, iria me levar a conhecer a Arteterapia e me tornar arteterapeuta. A abordagem Junguiana do curso de arteterapia me fez querer conhecer mais desse mestre, Carl Jung, e lá fui eu para a especialização em Terapia Junguiana. A psicopedagogia fez parte do desejo de ensinar melhor, me tornei psicopedagoga e estudei com uma referência da área, a argentina Alícia Fernandes, que me trouxe um modelo lindo de educadora.
Mas, foram os desamores que me levaram a querer entender o que se passava comigo e embarquei no autoconhecimento.
Descobri que queria ajudar a todos, mas sem me conhecer.
Uma árvore precisa ter raízes fortes para permanecer firme, com esse lema descobri a Constelação Familiar, o pensamento sistêmico, me tornei facilitadora de círculos de mulheres e uma compreensão maior do que sou surgiu quando olhei amorosamente para minhas raízes, meu pai e minha mãe.
O interesse pelos arquétipos das deusas gregas me levou a fazer, bem antes da Constelação Familiar, um curso com Roger Woolger, fui aluna da sua última turma.
E foi como mãe que descobri uma outra face de mulher. Minha filha nasceu para me mostrar a responsabilidade que tenho em ser melhor como gente e sobretudo como gente mulher.
Nada do que fiz ou do que me aconteceu foi por acaso, tudo me acrescenta nessa missão. Sou apaixonada por Deus em todas as suas dimensões e agora a energia quântica me traz mais esse conhecimento que expande minha compreensão do mundo.
Os cursos de Thetahealing e Quantum Being, a consciência da força do Campo Morfogenético nas relações familiares, tudo faz parte de um grande mistério que procuro desvendar a cada dia e que me serve como ferramentas que me ajudam na missão.
Tenho como missão ajudar as mulheres a se lembrarem que são deusas, os únicos seres na terra escolhidas para serem portais de vida, aquelas que geram vida, ainda que não sejam mães, porque são nutridoras de amor.
Minha história eu a torno linda, e você, como constrói a sua?
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