Criança birrenta! Se fosse minha filha, duvido que faria isso!
E lá se vai enfurecida a mulher que brigou com a vendedora por não ter nada que lhe caísse bem.
Esse menino não tem mãe?
Pensa o homem elegantemente vestido de terno que não teve o pai presente em sua vida.
Coitadinha dessa criança, ninguém cuida dela!
Pensa com seus botões a mulher boazinha que sempre obedeceu a todos, mesmo não aceitando o que acontecia.
E seguem seus caminhos, sem notar a companhia de suas crianças interior tão feridas.
A mãe se abaixa e fica na altura dos olhos da criança e lhe diz:
O que você está sentindo?
Acolhe a mulher que já se encontrou com sua criança interior.
O pai observa atentamente e com sua postura fala com firmeza para a criança:
Diga-me o que você quer, sem gritar e eu te escutarei.
Age o homem que aprendeu a ouvir sua própria criança interior.
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