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Bem-me-quer, malmequer

As pétalas vão caindo no chão uma a uma. Bem-me-quer, malmequer, bem-me-quer, malmequer...

Não concordo com o resultado, como assim “malmequer!!”. E vão se amontoando pétalas ao chão.


Meu dei conta que continuo repetindo a brincadeira de criança que sonhava com o menino mais bonito da escola e esperava que a pobre margarida me desse a reposta desejada. É claro que tinha que ser bem-me-quer!! É claro que tem que ser bem-me-quer!!


Agora não são mais as margaridas as responsáveis por me trazer a certeza do meu querer. São as cartas de tarô, os jogos de búzios, as rezas, as mandigas e até a terapeuta, coitada!

As pétalas da margarida que caíram serviram como sementes de desejos, sem muita força para germinar.


As sementes que germinam são as que tem a força do querer. O querer verdadeiro é aquele que insiste, que não fica apenas no planejamento ou na expectativa do que pode acontecer. O EU QUERO precisa ser acompanhado pela ação, pelo movimento de fazer acontecer.


Por melhor que sejam as adivinhações elas não são determinantes, são (quando são) apenas um vislumbre do que pode acontecer baseado no hoje.


O futuro muda de acordo com as sementes plantadas hoje. O que pensamos e falamos são as sementes de sorte são lançadas todos os dias. A sorte é boa para quem acredita nela.


Voltando para as margaridas, compreendo hoje que o malmequer por se transformar em bem-me-quer pelo meu bem querer e pela minha ação.

Assim... bem-me-quer... bem-me-quer...


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